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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Acúmulo de saudades faz transbordar a alma

Existência caótica esmagada... Por ter perdido parte de mim Deixando a vida assim Estranha, vazia e bagunçada. Esse vazio então anseia por se eternizar  Em meu peito Assim se enche, sem jeito Até transbordar. E aos poucos vai transbordando Dia após dia Pelo grito da poesia Ou pelo silêncio do cotidiano. O vazio deixa sempre pesado O suspiro E este traz consigo Um ar de saudades do ser amado.  Poeta Sonhador das Estrelas

Resquícios de uma existência despedaçada

É que eu estou aqui, morrendo afogado na enchente das minhas próprias lágrimas... Permaneço ainda aqui, sentido sua falta a cada momento, sumindo pelo buraco vazio que tua partida deixou em meu peito como a água que sai pelo ralo aberto de uma banheira. E isso dói tanto que acredito não ser cabível em nenhuma unidade de medida já existente. Pelo menos não nesse pequeno planeta. O meu vazio está tão cheio de dor que me sufoca a garganta, e essa dor segue deixando seus rastros em meu rosto, em minha pele, em minha memória, em meu coração. Estou aqui, me desfazendo como a areia de uma ampulheta quebrada, esvaindo junto com o vento. O mesmo vento que abalou as minhas estruturas e me levou para longe de mim. E desde então o tempo parece não passar como antes. Os dias já não são os mesmos, e as noites então, menos ainda. O tempo da minha ampulheta quebrada, do peito esfarelado, da esperança mutilada, parece passar mais devagar. E eu me sinto tão perdido como nunca. Tão apavorado quanto uma c...