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Mostrando postagens de setembro, 2015

Indagações

De que valeria a eternidade Se eu não conseguiria viver Nem a metade De uma vida mortal sem você? De que valeria a infinidade Se aqui dentro já não cabe Tudo o que tem aqui? De que me valeria todo o tempo Se há algo em mim, cá dentro Correndo junto com o pensamento Neste labirinto confuso em si? De que valeria essa breve experiência Sem minha doce demência? Perco-me na consciência Morro perdido em mim! Sou um ser finito Infinito é o sonhador Que apesar da confusão, poeira, dor Mora aqui dentro de mim. Pois ultrapassa a infinidade Essa minha louca vontade De querer a liberdade Para sonhar por toda eternidade, enfim Isso ninguém tirará de mim! Poeta Sonhador das Estrelas.