Indagações
De que valeria a eternidade
Se eu não conseguiria viver
Nem a metade
De uma vida mortal sem você?
De que valeria a infinidade
Se aqui dentro já não cabe
Tudo o que tem aqui?
De que me valeria todo o tempo
Se há algo em mim, cá dentro
Correndo junto com o pensamento
Neste labirinto confuso em si?
De que valeria essa breve experiência
Sem minha doce demência?
Perco-me na consciência
Morro perdido em mim!
Sou um ser finito
Infinito é o sonhador
Que apesar da confusão, poeira, dor
Mora aqui dentro de mim.
Pois ultrapassa a infinidade
Essa minha louca vontade
De querer a liberdade
Para sonhar por toda eternidade, enfim
Isso ninguém tirará de mim!
Poeta Sonhador das Estrelas.
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