Delírios à janela do ônibus
Amava... Amava... Para mim não tem isso de “amava”, sabe. Quando se ama algo ou alguém, se ama e ponto. O amor é infinito e cabe em quase todo o lugar, menos no passado. O amor é verbo que se conjuga no presente. O que eu acredito que mude devido as mais variadas circunstâncias é a intensidade com que ele é sentido. Essa intensidade pode aumentar muito ou diminuir com o passar do tempo (até mesmo por necessidade), mas não se extinguir. Porque, como já dito, o amor é infinito. E se você fala que amava algo, sinto em informar, mas você ainda o ama. E mesmo que negue aos quatro cantos do mundo, você o ama. Pode não amar do mesmo jeito que já o fez algum dia ou na mesma intensidade, e mesmo sem querer, ama. O amor quando verdadeiro não se pode ser superado. E quando eu falo de amor não me refiro somente ao amor romântico supervalorizado na modernidade, portanto peço que também não se limitem a ele. O amor é mais amplo do que podemos imaginar, mais infinito do que podemos verba...