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Mostrando postagens de março, 2017

Delírios à janela do ônibus

Amava... Amava... Para mim não tem isso de “amava”, sabe. Quando se ama algo ou alguém, se ama e ponto. O amor é infinito e cabe em quase todo o lugar, menos no passado. O amor é verbo que se conjuga no presente. O que eu acredito que mude devido as mais variadas circunstâncias é a intensidade com que ele é sentido. Essa intensidade pode aumentar muito ou diminuir com o passar do tempo (até mesmo por necessidade), mas não se extinguir. Porque, como já dito, o amor é infinito. E se você fala que amava algo, sinto em informar, mas você ainda o ama. E mesmo que negue aos quatro cantos do mundo, você o ama. Pode não amar do mesmo jeito que já o fez algum dia ou na mesma intensidade, e mesmo sem querer, ama. O amor quando verdadeiro não se pode ser superado. E quando eu falo de amor não me refiro somente ao amor romântico supervalorizado na modernidade, portanto peço que também não se limitem a ele. O amor é mais amplo do que podemos imaginar, mais infinito do que podemos verba...

Acaso?

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O moço distraído Esbarra em algo no chão Vê.  São restos partidos Do que antes fora um coração.  E com todo o cuidado O pega na palma da mão Não sabia quem o havia deixado Ainda que quebrado Continuava um coração.  Aquele moço compreendia Tal ato e sua motivação É que coração partido no peito doía E quem o fizera só queria Um alívio, uma solução.  Mas se um pedaço partido É deixado para trás Seu lugar por vazio é preenchido E não há nada que doa mais.  O moço que o seu havia perdido Resolveu com aquele pedaço ficar Pensou.  Dois corações partidos Talvez possam se completar. Poeta Sonhador das Estrelas

Fragmentos no vazio

É que hoje eu pensei em você Sabe? E me veio toda aquela saudade De tudo o que não vai acontecer. Lembrei sem querer (querendo) Do que jurava ter esquecido E em caos o pensamento Tornou-se a ser perdido. Lembrei -me de várias promessas Que agora, são só assobios Que ecoam e penetram pelas frestas Desse ser tão só e frio. Ah, minha doce poesia... Fica e aquece a alma desse poeta solitário Seja meu abrigo, minha companhia O alívio para o sofrimento diário. Pois só tu quem permanece Quando tudo se esvai É só tu quem ainda aquece E grita: Poeta, não desiste jamais! Poeta Sonhador das Estrelas