Delírios à janela do ônibus

Amava... Amava...
Para mim não tem isso de “amava”, sabe. Quando se ama algo ou alguém, se ama e ponto. O amor é infinito e cabe em quase todo o lugar, menos no passado.
O amor é verbo que se conjuga no presente.
O que eu acredito que mude devido as mais variadas circunstâncias é a intensidade com que ele é sentido. Essa intensidade pode aumentar muito ou diminuir com o passar do tempo (até mesmo por necessidade), mas não se extinguir. Porque, como já dito, o amor é infinito.
E se você fala que amava algo, sinto em informar, mas você ainda o ama. E mesmo que negue aos quatro cantos do mundo, você o ama. Pode não amar do mesmo jeito que já o fez algum dia ou na mesma intensidade, e mesmo sem querer, ama.
O amor quando verdadeiro não se pode ser superado.
E quando eu falo de amor não me refiro somente ao amor romântico supervalorizado na modernidade, portanto peço que também não se limitem a ele. O amor é mais amplo do que podemos imaginar, mais infinito do que podemos verbalizar. Para ele não há limites ou fronteiras. Conceitos ou imagens.
Como já disse o velho Bukowski, “amor é tudo aquilo que nós dissemos que não era”.
E muito mais!  Arrisco dizer.
Mas... Eu posso estar equivocado a respeito disso tudo, afinal este é apenas mais um delírio à janela do ônibus.


Poeta Sonhador das Estrelas

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