Vicissitude
Tudo muda. O que seria de nós sem a mudança? Mas é que a gente se apega, se acostuma E é difícil ficar só com a lembrança. De tudo aquilo que já não é De tudo o que não vai ser Mas sem problemas, é só preparar um café Enquanto se prepara para esquecer. Do fardo deveras pesado De tudo o que não dá para dizer Dos fragmentos e cansaços De tudo o que é preciso se desprender. Tudo bem ser areia, ser pó Mesmo que tudo em volta seja ventania Tudo bem ser caos e só Pois é em meio ao caos que nasce a poesia. Poeta Sonhador das Estrelas