Eterno tormento

E no início era sempre aquilo
De acreditar que não seria em vão
E no fim é sempre isso
A permanência da solidão.

Mas assim a vida segue
As pessoas principalmente
À tristeza não se entregue
O olhar sempre à frente.

Estamos mais presentes no passado
Do que no próprio presente
E pensamos muito no futuro
Esperando dele a glória perene.

No dilema agostiniano
O tempo é a grande questão
É ele o grande tormento humano
É ele a nossa eterna prisão.

Poeta Sonhador das estrelas

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