Ferida

Peito aberto sangra
E sai manchando todo o papel
A dor que do ser emana
É tão infinita quanto o céu.

Um doer incompreensível
Que mata, sufoca, afoga sem dó
É ela indescritível
É ela quem me fez pó.

E assim o meu ser vai se perdendo
Vai pendendo ao infinito
Aos poucos o sonhador vai morrendo
Não se vá, fique aqui comigo.

Já não há estrelas no firmamento
Não restou nenhum brilho
Só me restou o breve momento
Para um último suspiro.


Poeta Sonhador das Estrelas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As borboletas morreram?

Através da Janela do Ônibus

Aos Anjos