Não vamos recuar!
Eu vi minha irmã chorar...
Hoje eu vi a minha irmã chorar silenciosa e discretamente sentada na cama do quarto depois de acordar e ler a notícia de fechamento de um Instituto Federal em algum lugar do país e do absurdo corte de verba que houve em uma das Universidades Federais da região onde moramos. Parte do projeto de desmonte da educação que o governo bolsominion vem fazendo.
Ela estuda em um desses Institutos Federais na cidade vizinha tendo começado seu curso há poucos meses com a maior empolgação do mundo... E eu senti o aperto no peito que ela sentia naquele momento. O aperto de não saber o que esperar do futuro. De ver seus sonhos caindo. De ter o esforço que tanto vinha empregando só jogado ao léu.
É o mesmo aperto no coração que venho sentindo desde a eleição desse governo fascista.
À medida que ela lia a quantidade de dinheiro cortado meu coração acelerava com a ameaça que isso significava. Também por estudar em uma Universidade pública, mas não só por isso. Por toda essa falta de vergonha desse governo de canalhas que não poupa esforços para destruir e desmantelar qualquer foco de produção de conhecimento e criticidade, não feito sem pensar, mas por ter consciência de que são armas poderosas contra a sujeira e farsa que esses sujeitos são e fazem.
Eu vi minha irmã chorando... Como tantas vezes eu já chorei por medo do que iria acontecer depois de elegerem esse desgraçado e seu bando (ou devo dizer quadrilha?!).
E eu sei que esses cortes podem significar o fim de algumas coisas.
Mas sei, com toda a certeza, que não significa o fim da luta.
Porque não iremos recuar!
E eu terei que ensinar a minha irmã que o choro muitas vezes precisa dar lugar a força.
Porque o medo não pode nos vencer.
E não vai!
Como não venceu antes. E nem vencerá nunca.
E assim vamos seguir.
Juntos.
Enxugando o choro uns dos outros.
E indo pra cima desses covardes.
Poeta Sonhador das Estrelas
Hoje eu vi a minha irmã chorar silenciosa e discretamente sentada na cama do quarto depois de acordar e ler a notícia de fechamento de um Instituto Federal em algum lugar do país e do absurdo corte de verba que houve em uma das Universidades Federais da região onde moramos. Parte do projeto de desmonte da educação que o governo bolsominion vem fazendo.
Ela estuda em um desses Institutos Federais na cidade vizinha tendo começado seu curso há poucos meses com a maior empolgação do mundo... E eu senti o aperto no peito que ela sentia naquele momento. O aperto de não saber o que esperar do futuro. De ver seus sonhos caindo. De ter o esforço que tanto vinha empregando só jogado ao léu.
É o mesmo aperto no coração que venho sentindo desde a eleição desse governo fascista.
À medida que ela lia a quantidade de dinheiro cortado meu coração acelerava com a ameaça que isso significava. Também por estudar em uma Universidade pública, mas não só por isso. Por toda essa falta de vergonha desse governo de canalhas que não poupa esforços para destruir e desmantelar qualquer foco de produção de conhecimento e criticidade, não feito sem pensar, mas por ter consciência de que são armas poderosas contra a sujeira e farsa que esses sujeitos são e fazem.
Eu vi minha irmã chorando... Como tantas vezes eu já chorei por medo do que iria acontecer depois de elegerem esse desgraçado e seu bando (ou devo dizer quadrilha?!).
E eu sei que esses cortes podem significar o fim de algumas coisas.
Mas sei, com toda a certeza, que não significa o fim da luta.
Porque não iremos recuar!
E eu terei que ensinar a minha irmã que o choro muitas vezes precisa dar lugar a força.
Porque o medo não pode nos vencer.
E não vai!
Como não venceu antes. E nem vencerá nunca.
E assim vamos seguir.
Juntos.
Enxugando o choro uns dos outros.
E indo pra cima desses covardes.
Poeta Sonhador das Estrelas
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