A Bela e a Fera
Ela, formosa como uma flor
Tão radiante... Tão Bela...
Já ele, puro caos, um horror...
De fato uma Fera!
Ele, refém de si mesmo
Preferia não mostrar o rosto
Tinha lá suas filosofias e motivos
Era meio estranho e louco.
Ela adorava livros
E com um grande romance sempre sonhara
Eles faziam-na sonhar fora dos trilhos
E com a leitura ela viajava.
Ela não procurava alguém da realeza
Mas também não aceitaria qualquer cavalo.
Ele não buscava beleza
Apenas alguém que o pudesse amá-lo.
Ela amava flores
Ele as tinha como sua paixão.
Ela, leitora, idealizava amores
Ele pensava no tempo, sua prisão.
Além de bela era inteligente
Tudo o que ele mais sonhava.
Sentia que ela era diferente
E sem querer, aos poucos se apaixonava.
Mas ele era uma fera
E ela merecia algo melhor.
Pensou no que ela faria
Se lhe declarasse o seu amor.
E com isso sentiu-se um tolo
Devaneando outra vez em vão
Não havia tempo para pensamento bobo
Mais uma pétala caíra no chão.
Em um mundo de aparências
Quem o enxergaria além da besta?
A rosa está murchando. Sua alma em falência.
É tarde. Despede-se com um beijo na testa.
O caos lhe consome. Surpresa. Ela volta.
Com seu amor ela quebra a maldição.
E ele então lhe entrega a rosa
(Vermelha)
Que ela plantou em seu coração.
Porque toda Fera tem sua Bela
Em algum lugar do Universo
Assim como toda Bela tem sua Fera
A poesia que faltava em seu verso.
Poeta Sonhador das Estrelas
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